Transição energética é oportunidade para o Brasil, afirma ministro de Minas e Energia
12 de julho de 2024, 19h12
A necessidade de descarbonização da economia e de promoção da transição energética para fontes limpas e renováveis é, além de inequívoca, uma oportunidade para o Brasil se colocar como um líder global.

Ministro destaca importância da regulação do mercado de carbono
Essa é a avaliação do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Ele falou sobre o assunto em entrevista à série Grandes Temas, Grandes Nomes do Direito. Nela, a revista eletrônica Consultor Jurídico conversa com alguns dos nomes mais importantes do Direito e da política sobre os temas mais relevantes da atualidade.
“A gente conseguiu avançar nos leilões de linha de transmissão em mais de R$ 60 bilhões. Temos obras de transmissão do extremo sul ao extremo norte do país, trazendo a transição energética, mas também destravando investimentos em mais energia eólica, solar, de biomassa, melhorando ainda mais a nossa matriz, acreditando que não há salvação fora da economia verde. Nós precisamos aproveitar esse leque de oportunidades”, afirmou o ministro.
“É inequívoca a necessidade de mudança da matriz, da descarbonização, e o Brasil é um grande líder nisso através dos biocombustíveis, e de utilizar as energias limpas e renováveis para manufaturar as nossas riquezas.”
Mercado de carbono
O ministro disse também que a regulamentação do artigo 6 do Acordo de Paris, de 2015, que prevê regras básicas para o funcionamento do mercado de carbono, é outro o fundamental para a promoção da economia verde.
“Eu destaquei muito a questão da importância disso para que a gente possa equilibrar as potencialidades entre os países que investiram nessas matrizes e os países que não; que a gente possa atrair investimento para países que têm matrizes energéticas limpas, renováveis e robustas como o Brasil; e possa, assim, ter o equilíbrio entre a segurança energética e a modicidade tarifária global, o desenvolvimento, a geração de emprego e renda, e o combate à desigualdade”, comentou o ministro, defensor de uma transição que seja também justa e inclusiva.
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